segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sacolas plásticas um grande vilão do meio ambiente

Quando surgiram, no fim da década de 1950, as sacolas de plástico eram motivo de orgulho das redes de supermercados e símbolo de status entre as donas-de-casa.Em meio século, passaram de símbolo da modernidade a vilãs do meio ambiente. Celebridades como a atriz Keira Knightley e Ivanka Trump desfilam hoje com sacolas de pano que trazem a inscrição "I'm not a plastic bag"(Eu não sou uma sacola de plástico).
No total, são 210 mil toneladas de plástico filme, a matéria-prima das sacolas, ou 10% de todo o detrito do país. Não há dúvida: é muito lixo. Algumas alternativas estão sendo adotadas. Uma delas, muito popular na Europa e nos Estados Unidos, é o uso de sacolas de pano ou sacos e caixas de papel. Em Nova York, as que levam a inscrição "Eu não sou uma sacola de plástico" viraram febre. Em São Francisco, as sacolas de plástico foram banidas. Somente as feitas de produtos derivados do milho ou de papel reciclado podem ser usadas. Outra solução é a cobrança de uma taxa por sacola, como acontece na Irlanda desde 2002. O dinheiro é revertido em projetos ambientais.

Cenário brasileiro

Em abril o governador de São Paulo Geraldo Alckmin assinou um protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para a substituição das embalagens feitas à base de petróleo (as sacolas plásticas) nos supermercados do estado. O plano determina: a oferta das sacolinhas em São Paulo acaba em 25 de janeiro de 2012. Já a Câmara dos vereadores paulistana tenta aprovar lei que veta a venda e distribuição das mesmas na cidade. Não consegue porque alguns vereadores - como os ligados a sindicatos de trabalhadores da indústria petroquímica - são contra. Pelo projeto, os estabelecimentos que fornecerem as sacolas ficarão sujeitos ao pagamento de multas que oscilam entre R$ 50 mil e R$ 50 milhões.

Fontes: http://www.dci.com.br/Fim-das-sacolas-plasticas-mobiliza-supermercados-11-374078.html
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_255967.shtml

sábado, 25 de junho de 2011

Fontes de energia criativas

Dentro de um cenário bem diferente de nosso país, engenheiros suecos descobriram uma forma de gerar energia através do calor do corpo humano. O projeto será realizado na estação central de Estocolmo uma das mais movimentadas de toda a Europa por onde passam 250 mil pessoas por dia.
O projeto consiste em receptores instalados por toda a estação e capturados pelo sistema de ventilação, onde passam por trocadores de calor que transferirá o excesso do calor humano para água, que é bombeada para o aquecimento de um prédio de escritórios anexo a estação ferroviária. Gerando assim uma economia de energia do prédio de até 25% além de ser um sistema sustentável e ambientalmente correto.
Outro grande projeto criativo e sustentável fica em Osnabruck município da Baixa Saxônia, no noroeste da Alemanha na fazenda da família do Westrup onde uma usina de biogás, com capacidade elétrica de 190 kWe esta em operação. “A matéria-prima unidade de biogás é composta do estrume junto com quantidades de biomassa coletadas da área próxima. Mais especificamente, considera-se que eles são tratados cerca de 12.000 tn /a de estrume de vaca fluido, 920 tn /a de silagem de milho, 920 tn / a de silagem de capim e 150 tn /a de resíduos de culturas. O Biogás que é formado nos dois digestores anaeróbios (com volume 2, 040 e 3, 190 m 3, respectivamente) é usado como combustível em uma produção combinada de calor e energia do motor, com uma capacidade elétrica instalada de kWel 190. Supõe-se que a eletricidade gerada a partir da planta é capaz de cobrir as demandas de 380 residências por ano. Ao mesmo tempo, a energia térmica é suficiente para substituir cerca de 152,000 de óleo de aquecimento, com uma maneira verde e renovável”.
Através de soluções criativas e audaciosas como estas, fazem com que se prove que há diversas fontes para geração de energia de modo eficaz e limpa.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Água um bem cada vez mais escasso

A água hoje representa um bem cada vez mais escasso, na qual varias populações de todo o planeta irão sofrer devido a sua falta nos próximos anos. Do total de água do planeta, 97,5% encontram-se nos oceanos e mares e apenas 2,5% estão disponíveis para o abastecimento humano. Onde agricultura irrigada é a maior consumidora desses recursos hídricos. Em termos mundiais, estima-se que esse uso responda por 70% da água doce disponível. Em nosso país, esse índice é de 61%, sendo o restante usado na indústria (18%) e no consumo doméstico (21%).
Atualmente a água representa uma ameaça à paz mundial, pois, em diversos países da Ásia e do Oriente Médio disputam recursos hídricos. Segundo relatórios da ONU apontam que cerca de bilhão de pessoas não tem acesso a água tratada e com isso quatro milhões de crianças morrem devido a doenças como a cólera e a malária. Onde a expectativa é que nos próximos 25 anos 2,76 bilhões de pessoas sofrerão com a escassez de água.

Dentre outros dados que apontam o grande problema ambiental que todos nós sofremos hoje foi o divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mostraram que o mundo está consumindo 40% além da capacidade de reposição da biosfera (energia, alimentos, recursos naturais) e o déficit é aumentado 2,5% ao ano. Onde dados alarmantes revelaram que 50% da água são desperdiçadas em todo o nosso país.

Somente com a conscientização de todos (poder público e sociedade) poderemos através de ações mais concretas no que se diz a respeito de economia de água poderemos assim reduzir ou até eliminar problemas maiores as nossas gerações futuras.
Economize água: o planeta e todos nós agradecemos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

O impacto do calor sobre as geleiras é mais complicado do que se pensava

Verões mais quentes podem, paradoxalmente, diminuir a velocidade com que as geleiras correm para o mar, sugere um novo estudo.
Com importantes implicações nas estimativas da eventual futura subida do nível da água do mar, este estudo usou dados do mais antigo satélite ambiental da Agência Espacial Europeia (ESA),

Teoria que se vai

Os cientistas verificaram que, nos últimos anos, as geleiras da Groenlândia têm caminhado para o mar a velocidades superiores às do passado - um fato que vinha sendo atribuído, em parte, à elevação da temperatura global, que derreteria a superfície das camadas de gelo.
A teoria era de que a água derretida na superfície escorreria até a base do glaciar, através de fendas e buracos. Assim, teorizava-se que esta água iria lubrificar a base da geleira, empurrando-a mais rapidamente em direção ao mar.
No entanto, a aceleração do escoamento do gelo durante o verão é um fenômeno difícil de modelar em computador, o que levou a incertezas nas projeções da eventual elevação no nível das águas do mar.
O artigo publicado na edição desta semana da revista Nature explica que o aumento do ritmo de fusão das geleiras pode estar na realidade retardando o seu deslizamento.

Processo mais complicado

Andrew Shepherd, professor na Universidade de Leeds, no Reino Unido, que conduziu o estudo disse: "Pensava-se que o aumento da fusão iria acelerar o escoamento, levando a que os lençóis de gelo recuassem mais rapidamente, mas a nossa investigação sugere que o processo é mais complicado."
O estudo baseou-se em seis geleiras terrestres do sudoeste da Groenlândia, a partir de dados de radar do satélite ERS-1, recolhidos de 1992 a 1998. Este período incluiu verões particularmente quentes na Groenlândia, sendo que 1998 foi o mais quente de todos.
"Usamos dados do ERS-1 e uma técnica chamada rastreamento de intensidade, durante períodos de 35 dias, para estimar a velocidade com que as geleiras se deslocavam ao longo do período do estudo," explica Shepherd.
"A nossa investigação sugere que aumentos no degelo na superfície podem não alterar a taxa de deslizamento [da geleira]. No entanto, isto não quer dizer que as camadas de gelo estejam a salvo das alterações climáticas, uma vez que alterações no degelo oceânico também desempenham um papel importante."
Impacto do calor sobre as geleiras é mais complicado do que se pensava

Drenagem eficiente

As observações do ERS-1 mostraram, que apesar de a velocidade inicial ser semelhante em todos os anos, o glaciar sofreu um impressionante atraso nos anos mais quentes, quando havia mais água derretida.
A equipe atribui este fato a uma drenagem subglaciar eficiente durante as estações quentes do degelo - um processo que se observa normalmente nos sistemas glaciares alpinos.
Apesar de ainda haver muito a descobrir sobre a dinâmica do movimento das geleiras, estas novas descobertas devem ser levadas em conta na avaliação da contribuição dos gelos da Groenlândia para a eventual subida do nível da água do mar em razões das mudanças climáticas e eventualmente atribuídas ao aquecimento global.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=impacto-calor-geleiras-elevacao-mar&id=010125110204